Na quarta-feira, no debate parlamentar do orçamento da Presidência na Cidade do Cabo, Ramaphosa comprometeu-se a visitar os dois países para incentivar uma solução pacífica para a guerra na Ucrânia.
Na sua intervenção, o chefe de estado sul – africano afirmou que "desde o início do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, a posição do seu país tem sido a de que este conflito precisa de ser resolvido pela negociação", salientando que "a África do Sul tem o prazer de participar numa missão de seis países africanos para procurar uma solução pacífica para o conflito".
Nesse sentido, Cyril Ramaphosa avançou que vai enviar os ministros das Relações Internacionais e Cooperação; do Comércio, Indústria e Concorrência, o das Finanças e um ministro da Presidência aos países do G7 "para explicar a missão de paz e tratar vários assuntos diplomáticos".
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, aceitaram recentemente receber uma missão de paz de seis chefes de Estado africanos, em Moscovo e Kiev.
A iniciativa de paz africana é promovida pelos chefes de Estado da África do Sul, Zâmbia, Senegal, República do Congo, Uganda e Egipto, com o apoio do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, segundo a Presidência da República sul-africana.
Autor: A.Francisco
Fonte: Angop