Zaqueu Isaac estava a cumprir uma prisão preventiva decretada em Dezembro último pela PGR, acusado de peculato, associação criminosa, violação de normais de execução do plano e orçamento, recebimento indevido de vantagens e participação económica em negócio.
O seu advogado, Elizeu Sacoji, solicitou à PGR a revisão das medidas de coação, tendo sido aceite, aplicando-se-lhe o Termo de Identidade e Residência (TIR), a menos gravosa.
Porém, quando se preparava para deixar a cadeia, na quinta-feira última, a PGR voltou a ordenar uma nova prisão preventiva, por o mesmo estar implicado num outro processo, sob acusação dos mesmos crimes.
No referido processo estão igualmente arrolados como arguidos o ex-chefe do departamento de contabilidade e património do Governo Provincial do Moxico, Moisés Casari, e dois outros técnicos do mesmo sector.
Em declarações à ANGOP, o advogado do ex-administrador informou que a PGR considerou procedente a revisão da medida de coação aplicada inicialmente, mas o seu cliente vai permanecer em prisão preventiva devido a implicações criminais em outro processo.
No quadro do segundo processo, a PGR local determinou, recentemente, a apreensão de vários imóveis particulares suspeitos de serem construídos com fundos do Estado, com destaque para um condomínio de 16 residências, no bairro Km5, um estabelecimento comercial e uma unidade hoteleira (Mokalf) com mais de 20 quartos.
O Ministério Público apreendeu igualmente 15 residências, nos bairros Tchifuchi, Saidy Mingas e Popular, bem como um edifício de um andar, no centro da cidade do Luena, além de várias viaturas luxuosas, entre as quais Ford Mustang e Land Cruiser V8.
Fonte: Angop