De acordo com o escritor, a ‘Monografia do Cuanza-Norte’ foi elaborada em obediência às conclusões do Primeiro Encontro Provincial de Quadros do Governo Provincial, realizado em Dezembro de 2005. A obra retrata a situação social da população da província do Cuanza-Norte, lançada no quadro do 30º aniversário da Independência Nacional.
Quanto à ‘Monografia do Cuanza-Norte’, Manuel António da Costa "Kanjungo” disse que esta obra vem preencher um vazio na bibliografia para os jovens estudantes da província, ávidos por conhecer a verdadeira história da terra dos seus ancestrais, depois das destruições causadas pela guerra terminada em Abril de 2002.
Acrescentou que a obra surge depois que uma equipa orientada e com as recomendações persistentes do antigo governador provincial do Cuanza-Norte Henrique André Júnior, de feliz memória, visitou e trabalhou em todas as direcções, bem como em todos os municípios, para a realização dos inquéritos, cujos resultados estão agora plasmados neste livro.
Em relação à história, os factos tiveram o suporte da vasta bibliografia e das consultas que o autor efectuou junto dos organismos da província do Cuanza-Norte.
Precisou que a obra ficou concluída em 2005 e só não foi lançada na altura por não ter recebido o apoio necessário para a sua edição, ficando suspensa até que surgiu a iniciativa de um filho da terra, Lopo do Nascimento, para a sua edição.
O livro, com mais de 200 páginas, foi produzido pela Mayamba Editora e editado por Arlindo Isabel, custando o exemplar 10 mil kwanzas.
Na ocasião, Eulália Luís Sebastião, contemporânea e colega de longa data do autor, actualmente a residir no Reino de Marrocos, afirmou que veio para visitar a família e amigos e aproveitou a ocasião para participar no lançamento da obra de António Kanjungo, por ser um livro que retrata com muitos detalhes a vida na província do Cuanza-Norte.
Neste livro, segundo Eulália Sebastião, "podemos conhecer desde as suas riquezas, histórias e acontecimentos geopolíticos, bem como a sua situação socioeconómica”, pelo que pediu a outros escritores a irem ao Cuanza-Norte e todos juntos divulgarem as suas obras literárias.
O administrador do município da Banga, Leopoldo dos Santos, considerou uma obra interessante que chegou numa boa altura, porque várias dúvidas que tinha no passado foram completamente dissipadas.
Segundo Leopoldo dos Santos, a obra fala de figuras importantes da luta de libertação nacional, da paz em Angola, assim como dos primeiros governadores que passaram pela província, com realce para Manuel Pedro Pacavira, assim como o papel do general Ngueto e de tantas outras figuras que deram o seu melhor para tornar o Cuanza-Norte numa terra de paz e harmonia.
Fonte: JA
