A responsável, que falava durante um encontro de esclarecimentos sobre a carteira profissional, incompatibilidades, sanções e penalizações dirigida a jornalistas da Huíla, afirmou que o profissional não deve confundir-se com os protagonistas (políticos).
Luísa Rogério afirmou ter observado, nos últimos dias, a nível do País, jornalistas a usar a sua imagem nas redes sociais com material propagandístico de partidos políticos e a apelarem ao voto, considerando ser um comportamento errado.
"Nas redacções, enquanto profissional, o jornalista deve obediência ao seu código deontológico, respeito a legislação angolana, relativamente ao sector e a sua consciência. Não podemos incorrer em situações que possam pôr em causa a sua credibilidade, do órgão que trabalha e da classe”, disse.
Luísa Rogério reforçou que enquanto cidadão, todos têm o direito de militar em qualquer partido e votar igualmente, mas não pode ser membro activo e fazer as duas coisas em simultâneo.
Conforme a responsável, na Huíla, a província com 160 jornalistas credenciados, havia três processos por incompatibilidade de profissionais que faziam parte da direcção de um partido político, situação já corrigida com a suspensão da militância.
Ao nível do país, a CCE já distribui cerca de duas mil e 800 carteiras aos profissionais de comunicação social.