Internacional
05 Setembro de 2024 | 09h11

Da saída da aula até às denúncias de 2023 ao FBI. O tiroteio na Geórgia

Um adolescente, de 14 anos, vai ser julgado como um adulto depois de ter matado quatro pessoas. O jovem saiu da sala e voltou mais tarde, disparando sobre uma outra sala. Tanto Joe Biden como Kamala Harris já reagiram. Da saída da aula até às denúncias de 2023 ao FBI. O tiroteio na Geórgia

Uma escola em Winder, no estado norte-americano de Geórgia, foi, na quarta-feira, palco de um tiroteio - uma situação que não só não é inédita como é comum no país. Quatro pessoas morreram às mãos de uma adolescente de 14 anos e nove outras ficaram feridas, naquele que foi o 4.º tiroteio mais mortífero deste ano, de acordo com a CNN Internacional.

O tiroteio aconteceu por volta das 10h locais, 15h em Lisboa. Entre o atirador ser detido e os testemunhos de colegas, o FBI deu conta de uma atualização ao final da tarde (início da madrugada em Portugal): Colt Gray, que vai ser julgado como um adulto, não era desconhecido das autoridades.

Em comunicado, o FBI divulgou que, em maio de 2023, receberam "várias denúncias anónimas sobre sobre um [eventual] tiroteio numa escola, sem identificar qual". "As ameaças continham fotografias com armas. Em 24 horas, o FBI determinou que as ameaças vinha da Geórgia e as autoridades locais localizaram um possível suspeito, um rapaz de 13 anos, com que falaram - assim como o seu pai. O pai disse que tinha armas de caça em casa, mas que o rapaz não tinha acesso supervisionado a elas. O rapaz negou ter feito qualquer ameaça", lê-se na nota.

A mesma explicação dá conta de que as autoridades do condado de Jackson "alertaram as escolas para que o rapaz fosse supervisionado". Na altura, o FBI apontava que "não havia causa provável para detenção".

 

Fonte: NM