Hernâni Pena Luís disse ainda que outra questão a se levar em conta tem que ver com o processo de formação de 320 informáticos municipais, em cinco regiões do país, nomeadamente Luanda, que deverá albergar igualmente os profissionais da província de Cabinda, que vão ser assistentes dos especialistas na área a nível comunal.

"A formação dos informáticos vai começar esta semana, num período de dez dias. Na verdade, estes profissionais vão prestar assistência técnica aos recenseadores do Censo. Portanto, é um trabalho combinado”, esclareceu.

Questionado se o arranque do Censo, em Setembro do ano em curso, poderá interferir no início do ano lectivo, o também director–geral adjunto do Instituto Nacional de Estatística (INE) foi peremptório: "De maneira nenhuma. O Ministério da Educação faz parte desta Comissão e se está a trabalhar de forma muito coordenada no intuito de harmonizar o trabalho que vai ser efectuado no campo e a participação, portanto, do colectivo de professores e estudantes nessa grande operação estatística”.

Quanto à fixação das listas dos candidatos apurados, explicou que no site do INE está disponível toda a informação necessária dos cidadãos que se inscreveram para actuarem na qualidade de recenseadores.

"Os resultados são públicos. Estão disponíveis. Para os candidatos, aconselhamos a consultarem o site através do bilhete de identidade no sentido de saberem o estado da candidatura. Entendemos que é um processo fácil e simples e a maioria dos candidatos que se inscreveu para essa operação recebe exactamente o feedback sem nenhum sobressalto”, assegurou.

Hernâni Pena Luís referiu ainda que a Comissão está a trabalhar com as associações dos deficientes físicos e visuais para assegurar que os mesmos façam parte do processo sem qualquer impedimento.

"Essas associações, que têm esse grupo de cidadãos, estão muito bem identificadas e conhecem o mecanismo de abordá-los e acessá-los”, frisou, aconselhando, por outro lado, as famílias a não resistirem a ceder as informações.

"Tudo quanto for partilhado no acto da entrevista são informações confidenciais. Essas informações destinam-se exclusivamente para efeito de tratamento estatístico. Não têm outro destino”, garantiu.