Adélia Prado, nascida em Minas Gerais em 1935, "é autora de uma obra muito original, que se estende ao longo de décadas, com destaque para a produção poética", justificou o júri, que lhe atribuiu o Prémio Camões por maioria.
Esta é a 36.ª edição do Prémio Camões, instituído por Portugal e pelo Brasil em 1988 e que é considerado o prémio de maior prestígio da língua portuguesa, de acordo com a Lusa.
A intenção do prémio é homenagear um autor ou autora "que, pela sua obra, tenha contribuído para o engrandecimento e projecção da literatura em português", refere o protocolo.
O júri desta edição do Prémio Camões foi constituído pelos professores universitários Clara Rocha (Portugal), Isabel Cristina Mateus (Portugal), Francisco Noa (Moçambique), Cleber Ribas de Almeida (Brasil), Dionísio da Silva (Brasil) e Dionísio Bahule (Moçambique).
O Prémio Camões, que em 2023 distinguiu o escritor e tradutor português João Barrento e tem o valor monetário de 100 mil euros.
Fonte: JA