stamos empenhados no processo diplomático, mas a agressão do Hezbollah está a levar-nos a um ponto crítico na tomada das nossas decisões militares", disse Gallant a Hochstein, durante uma reunião em Telavive.
Durante o encontro, os dois dirigentes abordaram também a importância de gerir a segurança na zona norte do território israelita para que as dezenas de milhares de pessoas deslocadas pelos frequentes bombardeamentos possam regressar às suas casas.
Hochstein chegou hoje a Israel depois de, na segunda-feira, ter feito uma rápida visita a Beirute, onde se encontrou com os principais líderes libaneses, alguns deles aliados do Hezbollah, para insistir na mensagem de que um acordo negociado é "a única forma de acabar com as hostilidades" na fronteira israelo-libanesa.
Na segunda-feira, um trabalhador estrangeiro oriundo da Índia morreu no norte de Israel e sete outros ficaram feridos, dois deles gravemente, pelo impacto de um míssil antitanque disparado a partir do Líbano contra a cidade israelita de Margaliot.
No dia seguinte ao início da guerra, em 07 de outubro de 2023, na Faixa de Gaza, entre Israel e o Hamas, o Hezbollah interveio para apoiar o seu aliado palestiniano, tendo como alvo o norte do território israelita. As forças israelitas ripostaram com bombardeamentos no Líbano.
Em quase cinco meses de ataques cruzados, pelo menos 317 pessoas foram mortas, a maioria do lado libanês e nas fileiras do Hezbollah, grupo que confirmou 228 vítimas, algumas delas na Síria.
Em Israel, 17 pessoas morreram na fronteira norte (10 soldados e sete civis).
O Líbano -- país mergulhado numa profunda crise económica e política - deverá receber apoio internacional em caso de um acordo, assegurou Amos Hochstein.
Os mediadores ocidentais propuseram a resolução de uma disputa fronteiriça entre o Líbano e Israel como parte de uma solução diplomática.
Fonte: NM