Em declarações à imprensa no final de uma visita da governadora de Cabinda, Mara Quiosa, às instalações da mesma, João Neves revelou que a produção serve para sustentar, principalmente, o sector imobiliário e de construção civil da província.
Adiantou que a madeira, barrotes, ripas, contraplacados e outros derivados produzidos na unidade são fornecidos aos mercados de Cabinda, Luanda e também exportados para alguns países europeus e asiáticos.
Segundo o gestor, os retalhistas dos mercados de Cabassango, Gika e Povo Grande em Cabinda compram a madeira no preço abaixo de 240 mil kwanzas por metro cúbico, fruto das exigências do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF).
A título de exemplo, disse que no mercado de Luanda o metro cúbico de madeira é comercializado ao preço de 240 mil kwanzas.
Manifestou o desejo de continuar a trabalhar com o governo de Cabinda no fornecimento de carteiras às instituições de ensino.
"Em 2019 e 2020 fomos bem sucedidos, com fornecimento de cerca de oito mil carteiras a diversas instituições escolares da região, daí o desejo de continuar a trabalhar com o governo neste sentido”, aclarou.
Disse que a empresa conta com uma mão-de-obra de mais de 80 trabalhadores, desde operadores, motoristas, carpinteiros, mecânicos electricistas, seguranças entre outros.
Por sua vez, a governadora da província de Cabinda disse que o governo está aberto em ajudar as empresas locais em todos ramos que contribuam para o desenvolvimento da província.
