O enviado, que falava à imprensa no final de uma audiência concedida pelo Presidente da República, João Lourenço, informou que o encontro serviu para escutar a opinião do Chefe de Estado angolano sobre o andamento da situação na região.
Sobre os acontecimentos na parte Leste da República Democrática do Congo (RDC), referiu que as Nações Unidas são da mesma opinião que o PR angolano, de que se deve privilegiar a via do diálogo, da diplomacia, da política e de soluções globais que podem, de facto, levar à uma paz duradoura e não enveredar por caminhos de beligerância que podem criar mais danos.
"As Nações Unidas partilham da visão do PR e não pouparão esforços para ajudá-lo naquilo que tem a ver com os objectivos a alcançar e o que tem a ver com o processo de Luanda”, salientou.
Realçou que actualmente há muitos focos de crises a nível mundial e as Nações Unidas estimam não ser o momento de baixar a guarda sobre as questões africanas e de paz e segurança a nível da região dos Grandes Lagos.
Considerou que, se Angola e o PR João Lourenço estão de facto determinados a levar avante o processo de Luanda, quer dizer que precisarão de mais apoios e ajuda de forma determinada, razão pela qual a comunidade internacional deve estar ao lado de Angola para prestar esta ajuda e apoio para que este processo venha a atingir o seu desiderato e os objectivos que é o restabelecimento da paz na região dos Grandes Lagos.
João Lourenço é o actual presidente em exercício da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), organização criada em 1994 com o objectivo de resolver questões de paz e segurança, após os conflitos políticos que marcaram a região.
São membros da CIRGL Angola, Burundi, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Ruanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, Uganda, Zâmbia e República do Congo.Fonte: Angop
