Cultura
08 Janeiro de 2024 | 15h00

Vice-governador repudia actos de vandalização dos sítios históricos

O vice-governador do Zaire para o sector político, social e económico, Afonso Nzolameso, condenou, esta segunda-feira, em Mbanza Kongo, os actos de vandalização dos locais históricos e bens culturais, na região.

O governante, que discursava no acto provincial comemorativo do Dia Nacional da Cultura, que hoje se assinala, pediu à população a servir de guardiã da cultura nacional, assim como na valorização dos locais e sítios históricos classificados e por classificar.

Considerou fundamental a contínua capacitação dos criadores e promotores culturais locais, de modo a acompanhar a dinâmica imposta pela era tecnológica, sem descurar o ensino das artes, o restauro do património edificado e o incentivo à investigação e recuperação do espólio da cultura imaterial.

Destacou, por isso, a necessidade da integração da cultura no processo de desenvolvimento económico, sendo que a sua gestão deve ser feita segundo os princípios da modernidade e dos avanços das novas tecnologias da esfera comunicacional.

Para o vice-governador do Zaire, a cultura é dinâmica e evolui consoante as condições materiais, frisando que em cada etapa da história corresponde a uma forma de expressão e concretização que se adequam às circunstâncias.

Afonso Nzolameso destacou o facto de a cultura servir de substrato para a unidade nacional e de factor essencial na afirmação da soberania, promoção e desenvolvimento do país.

o vice-governador que neste acto representou o governador provincial, Adriano Mendes de Carvalho, reafirmou a aposta do Executivo angolano no cumprimento das recomendações da UNESCO, sobre Mbanza Kongo.

Mbanza Kongo, a capital do antigo Reino do Kongo, foi inscrita na lista do Património Cultural da Humanidade a 8 de Julho de 2017.

Uma palestra subordinada ao tema "valorização e preservação do património histórico-cultural angolano-sensibilização da juventude” marcou, também, o acto em torno do Dia da Cultura Nacional no Zaire.

Coube ao docente universitário, o sociólogo Zolana Avelino, dissertar o tema, perante um vasto auditório constituído por membros do Governo, académicos, técnicos da direcção local da Cultura, representantes de diversas igrejas, autoridades tradicionais, entre outros convidados. DMN/PMV/JL

Relíquias do Kulumbimbi © Fotografia por: Emerson Hossi- ANGOP

Fonte: Angop