Política
28 Dezembro de 2023 | 18h05

Comandante do Exército exorta efectivos à prontidão permanente

O Comandante do Exército Nacional das Forças Armada Angolanas (FAA), general João Serafim Kiteculo, exortou os efectivos do ramo ao aumento da prontidão perante os desafios do futuro.

O general João Kiteculo falava hoje, quinta-feira, para as forças em parada na 10ª. Brigada de Infantaria Motorizada na localidade de Ntó, Sul de Cabinda, onde refveriu que esta missão deve ser permanentemente tida em conta visando a garantia da segurança nacional e das instituições soberanamente constituídas.

Para o ano ano de 2024, todos os esforços serão direccionados no aumento da capacidade e prontidão do Exército, de modos a participarem condignamente na defesa militar da nação, contribuindo assim na colaboração com os outros ramos como a Força Aérea Nacional e a Marinha de Guerra Nacional, na garantia da integridade territorial, da democracia, liberdade e segurança das populações e todo património nacional.

O oficial general, que se encontra em Cabinda desde quarta-feira (27), presidiu também o acto de cumprimento de fim de ano que decorreu no Comando do Estado Maior da região Militar Cabinda, onde ressaltou o trabalho realizado por esse ramo das FAA, ao nível do país.

Para tal, sublinhou que o Exército vai continuar a participar nas tarefas de reconstrução nacional, em apoio as acções do governo na restauração e construção de pontes, estradas, caminhos-de-ferro, protecção ambiental e outros, bem como a reabilitação e construção de quartéis e apetrechamento com meios indispensáveis para as tropas.

Referiu também que o Exército vai continuar a participar no apoio a população em caso de calamidades naturais e outras de ídolo social, colaborar nas acções de intercâmbio, operação técnico militar com os Exércitos dos países vizinhos, RDC e RC, bem como continuar a combater no seio das tropas o analfabetismo, o alcoolismo e todos comportamentos anti-cívico, susceptíveis de manchar a imagem pública do Exército.

Elevar o estado da disciplina militar e estimular nas tropas, o sentido de responsabilidade, lealdade, honra, espírito de corpo e de missão, garantir uma melhor assistência médica e medicamentosa as tropas e seus familiares, promover campanhas de sensibilização contra HIV-SIDA, outras doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose, malária como também os acidentes de viação que tem sido uma das principais causa da mortalidade dos efectivos, constam das acções continuas e perspectivas para o ano de 2024.

Falando ainda das acções para o ano de 2024, disse que a direcção do comando do Exército vai continuar a trabalhar na melhoria do funcionamento dos comandos das tropas, os órgãos de armas e serviços e todos os sistemas relacionados com emprego das tropas para qualquer missão em tempo de paz ou de campanha, a implementação do sistema mais adequado na preparação combativa educativa patriótica para o ano de 2024, visando corresponder com as exigências actuais, melhorar o sistema de registo controlo, gestão do pessoal, meios técnicos e todo material colocado a disposição do ramo.

Para o comandante do Exército, a implementação deste conjunto de acções constitui um sério desafio para todos, para o ano de 2024, para o aumento do dinamismo, arregaçar as mangas, no sentido de reunir esforços, a firme determinação para que os objectivos traçados sejam cumpridos com êxito e perspectivas para o ano vindouro seja maior na sua materialização.

"Apesar de ainda ser um exército em crescimento devemos continuar a demonstrarmos que somos coesos, fortes, vigilantes, patriotas e disciplinados”, rematou.

Em Cabinda, o comandante do Exército deslocou-se, quarta-feira, aos municípios do interior, Buco.Zau e Belize, onde constatou o nível de prontidão satisfatório e de igual modo, hoje, visitou a 10ª Brigada de Infantaria Motorizada tendo baixado instruções sobre a permanente prontidão para garantir a estabilidade político-militar, a paz efectiva e a segurança das fronteiras. PL/SC

Comandante do Exército nos cumprimentos de final de ano das forças em Cabinda © Fotografia por: Pedro João - ANGOP

Fonte: ANGOP