Para o também coordenador do Grupo Técnico de Apoio à Comissão Multisectorial do Censo/2024, que falava domingo último, durante um acto de mobilização, no município de Cambambe (Cuanza Norte), o poder local, as autoridades tradicionais e as igrejas constituem veículos fundamentais para a disseminação de informações relacionadas à realização do evento censitário no país.
Considerou ser o momento de acelerar a mobilização e esclarecer as pessoas sobre a importância do Censo para a vida socioeconómica do país.
Para o efeito, José Calengi recomenda ao poder local, igrejas, comissão de moradores, entre outras entidades, a utilizarem nas suas comunicações as línguas nacionais, nas localidades onde as circunstâncias exigirem.
Na ocasião, o coordenador do Grupo Técnico de Apoio à Comissão Multisectorial do Censo/2024, recordou que, neste momento, decorre o processo de actualização cartográfica em todo país, facto que requer a maior colaboração da população receber os técnicos do INE e prestar as informações requeridas.
Explicou que a actualização cartográfica consiste na definição dos limites geográficos, legalmente estabelecidos, a contagens dos números de residências por província, municípios e comunas.
Por sua vez, o administrador adjunto do município de Cambambe, Gelson Gomes, garantiu que a sua administração tem prestado apoio institucional aos recenseadores e também levado toda informação necessária às populações.
Já o soba grande de Cambambe, Paulo Cristóvão André, garantiu levar a mensagem sobre o Censo/2024 para as comunidades e explicar que o processo é um dos principais mecanismos que ajuda o Governo a traçar as políticas públicas, em função da realidade e localização das pessoas.
Com objectivo de esclarecer, detalhadamente, a importância do Censo e sensibilizar a população para uma adesão massiva neste processo, o Grupo Técnico de Apoio à Comissão Multisectorial do Censo/2024 está a trabalhar, desde esta segunda-feira, na província do Bié.
Durante quatro dias de sensibilização, serão distribuídos camisolas, chapéus e panfletos com dizeres sobre a realização do Censo Geral da População e Habitação 2024, que será o terceiro da história do país, sendo o primeiro realizado em 1970, cinco anos antes da Independência de Angola, enquanto o segundo ocorreu em 2014.
Esse processo é realizado em dois recenseamentos simultâneos: população e habitação, que permite a obtenção de informação estatística fiável e actualizada, necessária ao acompanhamento e avaliação da estratégia de combate à pobreza.
O Censo Geral da População e Habitação tem como objectivos disponibilizar base de dados para o planeamento, gestão e tomada de decisões, bem como construir uma base de amostragem para a selecção de amostras de inquéritos, junto aos agregados familiares.
Constam, igualmente, dos objectivos conhecer a estrutura da população para todas as unidades administrativas do país, reforçar a capacidade nacional técnica e material para conduzir recolhas futuras de dados. OPF/AC
Fonte: Angop
