A viagem, feita de 12 a 25 de Novembro, teve a duração de 14 dias e o piloto passou por cinco países da Região Austral, nomeadamente Moçambique, Eswatini, África do Sul, Lesotho e Namíbia, promovendo o turismo de Angola e a troca de experiência.
Sandro Dias percorreu a distância ao volante de uma Honda Transalp 700 centímetros cúbicos, com capacidade de 17 litros de gasolina e autonomia para 300 quilómetros, tendo gasto no percurso 325 litros de combustível.
Ao falar da experiência, em entrevista à ANGOP esta segunda-feira, no Lubango, o piloto angolano afirmou que a ideia era fazer o percurso em 10 dias, mas teve um dia de paragem em Durban (África do Sul) por causa de uma avaria na motorizada, assim como teve de lidar com chuva e vento, razão pela qual teve mais dois dias na viagem.
Declarou que pretendia fazer a viagem há oito anos e só agora teve a oportunidade para concretizar o plano e aproveitou, pese embora a ideia inicial era para fazer com outros pilotos, mas alegaram que não tinham condições de o fazer, daí ter feito sozinho.
Salientou que durante o percurso nos pontos que mais chamaram a sua atenção foram o Cabo da Boa Esperança, onde o continente africano foi descoberto, o Cabo das Agulhas, o marco da divisão entre os oceanos Atlântico e Índico, o desenvolvimento da Cidade do Cabo e da simpatia da população de Maputo.
Frisou que andava numa velocidade máxima de 110 quilómetros/hora e a cada cem quilómetros consumia cinco litros de combustível, tendo encontrado uma gama diversificada de clima e natureza, num tour que serviu ainda para troca de experiências com outros pilotos e promover as potencialidades turísticas da Huíla.
Referiu que por ter sido bem sucedido na viagem Moçambique-Angola, a próxima será no percurso Lubango-Lisboa, um destino que também vai explorar por estrada.
Sandro Dias nasceu no bairro Mapunda, na cidade do Lubango e recebeu a sua primeira motorizada aos 11 anos, um presente de seu pai e actualmente tem já 38 anos de carreira a pilotar motorizadas. Tem participado em provas nacionais de motociclismo, com destaque para os 200 Km da Huíla.
É presidente do Moto Club Chela da Huíla desde Agosto de 2021, que integra motards do Namibe e Cunene, uma organização não só para os aficionados por motocicletas, mas também um espaço que junta amigos e promove acções solidárias.
O piloto já percorreu assim 10 países africanos e a nível de Angola, todas as províncias. EM/MS
Fonte: Angop
