De acordo com o programa, consultado pelo JA Online, as visitas incluem deslocações ao Memorial António Agostinho Neto, Palácio de Ferro, Museu Nacional de História Militar, Museu da Moeda e Museu Nacional de Antropologia.

O evento, que decorreu sob o tema "Educação, Cultura de Paz e  Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento do Continente”, foi aberto, na quarta-feira, pelo Presidente da República, João Lourenço.

Segundo o porta-voz da 3.ª Edição da Bienal de Luanda, Neto Júnior, o Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-Violência contou com 790 participantes, com destaque para Chefes de Estado e Governo, ex-Presidentes, representantes da Comissão da União Africana, da UNESCO, membros de partidos políticos, do Executivo, do poder judicial, legislativo, entre outros. 

A 3.ª Edição da Bienal de Luanda pretendeu, de entre outros objectivos, aprofundar a partilha de visões sobre a cultura de paz, segurança, cidadania africana, democracia em África, através da edificação de sociedades mais pacíficas, transformando atitudes e abordagens nos domínios político, económico e social para o fortalecimento dos pilares do progresso integral do continente.

Debates 

o programa do evento incluiu, igualmente, seis painéis de discussão, além de actividades paralelas, nomeadamente, a 1.ª Conferência Nacional Ecuménica sobre o Resgate de Valores Morais, Cívicos e Religiosos, exposição de obras de arte, bem como momentos culturais. 

No discurso de abertura, o Chefe de Estado, João Lourenço, referiu que, desde que se realizou a 1.ª edição, este Fórum se tem constituído numa plataforma privilegiada de interacção e reflexão colectiva.

Na intervenção, defendeu, igualmente, que a criação e a consolidação de uma cultura de paz em África deve ser um passo fundamental para o estabelecimento de um clima e condições essenciais para que os povos e nações africanas se dediquem, com todo o empenho, nas tarefas da promoção do progresso e do desenvolvimento continental.

Recomendações

A 3.ª edição da Bienal de Luanda reiterou a necessidade de contribuir para o silenciar das armas no continente africano e o reforço do compromisso da promoção da cultura de paz, educação, cidadania africana, reconciliação e harmonia, como factores determinantes para o desenvolvimento dos povos africanos.

"Os participantes reconheceram, igualmente, o importante papel desempenhado pelo Presidente da República de Angola e Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação em África, João Lourenço, por ter acolhido, mais uma vez, o evento de promoção da cultura de paz no continente e mobilizado os Chefes de Estado e de Governo para o efeito", lê-se no comunicado final.