Sociedade
22 Novembro de 2023 | 13h33

Antigos Presidentes africanos entre os oradores da Bienal de Luanda

Os antigos presidentes da Nigéria, Moçambique e do Malawi, Olusengu Obasanjo, ­Joaquim Chissano e Joyce Banda, figuram entre os oradores convidados da 3ª edição do Fórum Pan-Africano para a Cultura da Paz e Não-Violência - Bienal de Luanda, a realizar-se nos dias 22, 23 e 24 deste mês.

A lista de oradores, que terá a cabeça o Presidente João Lourenço, inclui ainda os presidentes da União Africana, Azali Assoumani, da Comissão da União Africana, Moussa Mahamat, e o Conselheiro da União Africana, Kgalema Motlanthe.

Confirmadas estão as presenças dos presidentes de Cabo Verde, José Maria Neves, São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, e da Etiópia, Sahle-WorkZewed, bem como o vice-presidente da Namíbia, Nangolo Mbumba, e da primeira-ministra da Guiné Equatorial, Manuela RokaBotey.

O evento vai contar com a presença de mais de 850 participantes de 62 países e mais 50 parceiros.

O Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-violência vai ter igualmente a presença do Presidente da Comissão da União Africana, Mousa Faki Mahamat, e do director Geral Adjunto da UNESCO, Xing Qu.

A reunião contará com seis painéis de diálogo, no formato de mesa redonda, dos quais destaca-se o I Painel denominado o Diálogo Intergeracional de Alto Nível, que terá como oradores os Chefes de Estados.

Para assegurar uma ampla participação, o fórum adoptará um formato híbrido das sessões, com participações presencial e virtual no primeiro e segundo dia.

Estão, também, previstas actividades paralelas, tais como um concerto musical da ResiliArt Angola, com cantores cabo-verdianos, camaroneses e angolanos, exposição de artes e a actuação do grupo nacional de Dança Sassa Tchokwé, bem como momentos de artistas de música gospel.

Dentre os resultados esperados nesta 3ª edição da Bienal de Luanda, destaque recai para o aprofundamento da partilha de visões sobre a cultura de paz, segurança, cidadania africana, democracia no continente, com a edificação de sociedades mais pacíficas, transformando atitudes e abordagens nos domínios da política, economia e cultura, para o fortalecendo dos pilares do progresso integral do continente.

Espera-se ainda a articulação com a União Africana para a preparação e realização das actividades do continente inerentes à Paz e Reconciliação em África, em virtude da designação do Presidente da República, João Lourenço, como  Campeão da Paz e Reconciliação da União Africana.

Pretende-se também o reforço da reflexão sobre as vantagens da implementação da educação de qualidade, da cidadania africana, da integração continental, da acção climática, do uso de energia renováveis e de tecnologias de informação e de comunicação, do empoderamento das mulheres e meninas, bem como a consolidação da governação democrática e do Estado de direito em África.

A Bienal de Luanda serve como plataforma de implementação do "Plano de Acção para uma Cultura de Paz em África/Actuemos pela paz", adoptado em Março de 2013, em Luanda, no Fórum Pan-Africano "Fontes e Recursos para uma Cultura de Paz".

Fonte: Ang