Sociedade
19 Novembro de 2023 | 12h44

Angola regista 14.950 mortes nas estradas

Angola registou de Janeiro a Outubro, deste ano, 14.950 mortes e 2.607 feridos na sequência de 12.069 acidentes de viação, numa tendência crescente “que a todos deve preocupar e apelar à reflexão”, alertou a Vice-presidente da República, Esperança Costa.

"O Conselho Nacional de Viação e Ordenamento do Trânsito, na qualidade de órgão de consulta do Presidente da República, em matérias relativas à viação e ordenamento do trânsito a nível nacional, constata com enorme preocupação que o ano de 2023 continua a projectar-se no percurso negativo da sinistralidade”, escreve numa mensagem a que a ANGOP teve acesso, por ocasião ao Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, que se assinala este domingo.

Perante o quadro, afirma a Vice-presidente, é prioridade do Executivo trabalhar na redução de acidentes de viação, com base no Plano Nacional de Viação e Ordenamento do Trânsito 2023-2027, bem como uma contínua intervenção na sinalização, reabilitação, construção de infraestruturas e aumento da capacidade técnica para a fiscalização do trânsito.

"É possível fazer mais e melhor em nome da segurança rodoviária e da concomitante preservação do bem vida! É urgente, deste modo, devolver às estradas angolanas a tão almejada segurança rodoviária. Contudo, para lá chegar, é crucial a acção conjunta de todas as forças da nação com destaque para a família, a comunidade, a escola, a sociedade civil, a academia, a igreja e o terceiro sector”, afirma.

Nesta perspectiva, Esperança Costa entende que é essencial conjugar esforços e agir em conjunto para a inversão da actual situação, marcada pelas elevadas taxas de acidentes, mortes, mutilações e danos materiais, o que demonstra o quanto se precisa reflectir na mudança de rumo e nos desafios colectivos que se tem de enfrentar com vista a alcançar a desejável paz e segurança na estrada.

De acordo com Vice-presidente, o lema deste ano "Trânsito seguro, vidas salvas” é um apelo que se ajusta à necessidade dos tempos que vivemos, pois recomenda a prudência necessária a cada um de nós, visando contrariar a crescente tendência da sinistralidade, um flagelo real que continua a representar um grave problema de saúde pública à escala mundial.

O mundo assinala, a 19 de Novembro, o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Estrada, data instituída pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em 2005, como forma de levar os Governos a tomarem medidas eficazes para a urgente necessidade de conter a sinistralidade rodoviária, que afecta todo o tecido social, enluta e empobrece famílias.

O lema deste ano "Trânsito seguro, vidas salvas”, segundo Esperança Costa, "é um apelo que se ajusta à necessidade dos tempos que se vive, pois recomenda a prudência necessária a cada um de nós, visando contrariar a crescente tendência da sinistralidade, um flagelo real que continua a representar um grave problema de saúde pública à escala mundial.

Ao assinalar-se o 18º ano desde a institucionalização desta efeméride pelas Nações Unidas, rende sentida homenagem a todos aqueles que por um evento trágico perderam a vida ou capacidade física plena ou parcial, na estrada.

"Juntemo-nos, pois, para a nobre missão de tornar as estradas em verdadeiros espaços de paz e civismo, onde a circulação seja segura e onde realmente seja possível fortalecer estrategicamente a sua indispensável função social e económica”, conclui a Vice-presidente.