As células tumorais apresentam uma composição diversa das células normais, reagindo fortemente com alguns biomarcadores.
Focando nas reações que ocorrem em aminoácidos específicos que se "acendem" quando irradiados com luz ultravioleta, as células do câncer ganham destaque na imagem, facilitando sua identificação. Mas como podemos vê-las?
Irradiados com luz UV, alguns marcadores podem se tornar fluorescentes, dando destaque nas células anormais.
O sistema bioinspirado na Papilio xuthus é um sensor CMOS, composto por camadas de fotodiodos, nanocristais de perovskita e sensores de imagem baseados em silício. Captando a luz UV, a tecnologia é capaz de apontar e reconhecer células cancerígenas com 99% de precisão.
Seus criadores discutem que essa ferramenta poderia ser utilizada em cirurgias de excisão, onde o médico precisa delimitar com o máximo de precisão uma margem de segurança, identificando onde termina o tecido do câncer e inicia o tecido saudável.
Quanto melhor o reconhecimento, melhor o prognóstico de tratamento e remissão do câncer, evitando que células tumorais possam permanecer e causar metástases.
Não! São diversas as possibilidades que a criação dessa nova tecnologia traz para a ciência, nos fornecendo pistas sobre como podemos estudar desde pequenas células até grandes ambientes.
Essa tecnologia é capaz de fornecer ferramenta para estudos em diversas frentes, incluindo a oceanografia e outras áreas que possam se beneficiar do uso de sensores de luz ultravioleta. Todo seu potencial e usabilidade continuará sendo aperfeiçoado nos próximos anos.
Fonte: TecMundo