Internacional
17 Outubro de 2023 | 10h45

ONU confirma crimes de guerra com homicídio internacional das Forças de Defesa de Israel

O relatório, apresentando em 16 de outubro, analisou a força implantada por parte de Israel e das autoridades de fato em Gaza, bem como as operações militares e policiais israelenses na Cisjordânia, incluindo a Jerusalém Oriental e partes de Israel, no período entre maio de 2021 a agosto de 2023.

Além disso, ao analisar os objetivos militares e os efeitos dos ataques aéreos de Israel contra os territórios palestinos, concluiu que, visto os danos e baixas causados pelas acções das forças israelitas, foram desproporcionais devido à vantagem militar, e essas acções constituem um crime de guerra.

A Comissão também afirmou que as forças de segurança de Israel não fizeram nada para evitar as mortes de civis entre a população palestina, causando "efeitos desproporcionais, como mortes e lesões desnecessárias".
A força em excesso, meios indiscriminados e resposta letal, como munição activa, utilizados por Israel na Cisjordânia também foram confirmadas pela Comissão, segundo o relatório.

"Quando matam manifestantes em decorrência do uso da força letal, embora não tenham oferecido uma ameaça iminente à vida ou uma ameaça susceptível de provocar lesões graves, essas acções violam os direitos à vida e à integridade física e mental. Podem ser consideradas como um homicídio arbitrário e, no contexto da ocupação, um crime de guerra com homicídio internacional", aponta o relatório.

A Comissão também concluiu que o uso de foguetes e morteiros por parte dos grupos armados palestinos, que é "intrinsecamente indiscriminado", constitui uma violência da proibição de ataques indiscriminados e, sendo assim, um crime organizado.



Fonte: SPUTINIK