Internacional
12 Outubro de 2023 | 08h27

Forças israelitas atacam quartel do Hamas (que responde com foguetes)

O exército israelita afirmou hoje ter atacado durante a noite o quartel-general operacional do movimento islamita Hamas, que respondeu com o lançamento de foguetes contra Telavive.

O comando 'Nohva' integra "terroristas selecionados por responsáveis do Hamas" com a missão de realizar emboscadas, raides, operações de sabotagem, entre outras, indicaram as Forças de Defesa de Israel (FDI), em comunicado.

As FDI informaram ainda que mataram Mohamed Abu Shamla, um oficial da marinha do Hamas, que alegadamente utilizava a sua casa para armazenar armas navais "para realizar operações terroristas contra Israel".

Dezenas de habitantes de Gaza morreram nos contínuos bombardeamentos noturnos de Israel no norte da Faixa de Gaza. No campo de refugiados de Jabalia, foram registados 15 mortos e dezenas de feridos, enquanto pelo menos sete palestinianos foram mortos na cidade de Khan Younis e sete no campo de refugiados de Nuseirat.

Por seu lado, o Hamas afirmou ter disparado foguetes contra Telavive, na sequência de ataques israelitas contra dois campos de refugiados na Faixa de Gaza, o enclave palestiniano controlado pelo movimento islamita desde 2007.

"As Brigadas Ezzedine al-Qassam dispararam foguetes contra Telavive em resposta aos ataques israelitas contra civis nos campos de Al-Shati e Al-Jabalia", declarou o Hamas.

O movimento islamita lançou a 07 de outubro um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de rebeldes armados por terra, mar e ar.

Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas naquele território palestiniano, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está "em guerra" com o Hamas, que foi internacionalmente classificado como movimento terrorista não só por Israel, como pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE), além de outros Estados.

Fonte: JA