Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para Outubro caiu 1,56%. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses teve queda de 1,23%.
Segundo Carsten Menke, analista da Julius Baer, "os dados da China decepcionaram em todos os aspectos”, e o corte nos juros do país "não será suficiente, pois as lutas da China são mais profundas, e reflectem uma mistura de factores cíclicos e estruturais” para conseguir fomentar o consumo.
Menke avalia que, no futuro, a expectativa é que a China passe a procurar cada vez menos cobre, já que a população do país aponta para uma contracção nos números gerais, acompanhada por uma urbanização menos latente, o que vai exigir menos do sector imobiliário e, por consequência, reduzirá a demanda por cobre.
O Commerzbank estima que a produção de cobre chinesa também aumentou, intensificando a oferta enquanto a procura continua em baixa. Segundo o Commerzbank, uma pesquisa recente da agência estatal chinesa Antaike mostra que a produção do metal básico cresceu 3,4% em Julho, com base numa amostra que corresponde a 82% da produção total da China.
Fonte: JA