De acordo com a proprietária do projecto agrícola, Teresa Mariz, que falava, esta quinta-feira, à ANGOP, haverá um excedente de 150 toneladas do tubérculo, em comparação com a produção da época (2021/2022).
A investidora, que conta com cerca de 50 trabalhadores, disse que o aumento da produção deveu-se ao aumento do campo de exploração.
Apesar do aumento da mandioca, Teresa Mariz lamentou a fraca produção do milho, cuja perspectiva não poderá ultrapassar as 100 toneladas colhidas na anterior época agrícola.
Conforme a produtora, a baixa produção do milho deveu-se à insuficiência do sulfato de amónio no mercado, um fertilizante muito usado na agricultura.
Entretanto, reafirmou a aposta no aumento do nível da produção, com vista a contribuir na cadeia alimentar do país e na diversificação da dieta da população.
Acrescentou que além do Moxico, os produtos da sua fazenda têm sido comercializados em diversos pontos do país, com destaque para as províncias da Lunda Sul, Lunda Norte e Luanda.
Construída numa área de mil hectares, dos quais 700 em exploração, a fazenda T-Mariz, localizada a sul da cidade do Luena, produz igualmente hortaliças fruticultura, mormente a batatas doce, cebola, pimento, repolho, a banana e o limão.
No âmbito da responsabilidade social, a fazenda T-Mariz, constituída com fundos próprios, construiu uma escola de duas salas de aulas e uma residência para albergar professores, que apoiam as famílias da comunidade.
Para esta campanha agrícola (2022/2023), as autoridades locais prevêem uma colheita de um milhão, 749 mil e 112 toneladas de produtos agrícolas diversos, contando com o envolvimento de mais de 43 mil famílias de pequenos produtores.
Fonte: Angop
