A posição, partilhada no Twitter, surge depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros, James Cleverly, ter dito que a Ucrânia tem "o direito legítimo” de se defender não só no seu território, como também de "projetar forças além das suas fronteiras por forma a afetar” a atuação de Moscovo no país invadido.
"Os funcionários patetas do Reino Unido, o nosso inimigo eterno, deviam lembrar-se de que, de acordo com a lei internacional que regula a guerra, incluindo as Convenções de Haia e Genebra com os seus protocolos adicionais, o seu país também pode ser considerado como estando em guerra", escreveu na rede social.
"O Reino Unido age como aliado da Ucrânia ao fornecer-lhe ajuda militar a partir de especialistas e equipamento, mas está a liderar uma guerra não declarada à Rússia", rematou o responsável. asfevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.895 civis desde o início da guerra e 15.117 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.