Citado numa nota de imprensa que a ANGOP faz referência nesta segunda-feira, o governante apresentou igualmente o compromisso com a melhoria do ambiente de negócios, os planos de fomento de produção de grãos (Planagrão), de produção de proteína animal (Planapecuária) e das pescas (Planapesca).
O ministro fez saber que a estabilidade macroeconómica que o país vive e a aposta na diversificação da economia só estão a ser possíveis, por causa de um factor.
" (…) É assim que até 2019 não eram financiados mais de 40 projectos, por ano, mas esse número subiu significativamente a partir de 2020 a ponto de só em 2022 terem sido financiados mais mil projectos" destacou o ministro, Mário Caetano João.
O governante apelou aos empresários a investirem em Angola, porque, além do seu mercado interno e potencial produtivo, trata-se de um espaço que representa uma porta de entrada para o mercado da SADC, comportando mais de 300 milhões de consumidores e movimenta anualmente 750 mil milhões de dólares.
O presidente da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações, AIPEX, Lello Francisco, apresentou os incentivos fiscais e as facilidades e apoio que a Agência oferece a quem queira investir no país.
Entretanto, o presidente da Comissão Executiva da Bolsa da Dívida e de Valores de Angola (BODIVA), Walter Pacho, diz que uma outra forma de se investir em Angola, além do processo de privatizações das empresas públicas, é no sector agrário, através da bolsa de valores.
Por seu turno, o delegado da Economia Alemã em Angola, Vandré Spellmeier, considera que a presença activa dos investidores ao fórum revela o alto interesse alemão pelo mercado angolano, nas áreas que correspondem aos pilares da visão estratégica do PDN 2023/2027, "capital humano, diversificação da economia, sobretudo na produção e exportação de hidrogénio verde, e infra-estruturas”.
Fonte: Angop