Para alimentar uma cidade, uma empresa de energia fornece a electricidade ideal para atender a demanda atual de cada cliente e compreender a necessidade do uso durante um ciclo diário, semanal ou anual. Infelizmente, por enquanto, não é possível fazer o mesmo com a energia verde.
É aí que começa o desafio da capacidade de rede, pois as energias eólica e solar não tem um fornecimento controlado de energia como é possível com a eletricidade gerada atualmente. As redes de energia sustentável não conseguem abastecer a rede elétrica nos horários de pico, por isso, elas não conseguiram abastecer uma cidade 24 horas por dias.
Em teoria, é possível solucionar esse problema utilizando baterias para armazenar o excesso de energia e fornecê-la durante os horários de pico. No entanto, essa solução pode causar outros problemas. Além do aspecto financeiro, já que a criação de um centro de armazenamento de energia sustentável com baterias pode ser bastante custoso, há também a preocupação com o impacto ambiental decorrente do uso dessas baterias.
Para produzir baterias, é necessário extrair lítio, cobalto e níquel, materiais que são comumente usados em células de bateria. O problema é que o refino desses materiais é responsável por gerar resíduos tóxicos e contribuir para desmatamento e destruição de habitats em áreas de mineração.
Existem diversas outras questões que tornam as baterias opções inviáveis, já que a produção delas emite gases de efeito estufa na atmosfera e o descarte pode contaminar o meio ambiente com produtos tóxicos. Ou seja, não faria sentido usar um meio de energia sustentável em um formato que continua agredindo a natureza — melhorando de um lado e prejudicando do outro.
Apesar de ser um grande problema, ainda existem soluções que podem oferecer outra conclusão para essa história, inclusive, dezenas de especialistas em todo o mundo já estão trabalhando para encontrar possíveis soluções. Conheça algumas das opções que podem ajudar a superar o desafio da capacidade de rede:
De qualquer forma, é importante destacar que o assunto ainda está sendo estudado por cientistas em todo o mundo, na busca de soluções para superar o desafio.
Fonte: TecMundo