A directora adjunta do Instituto Nacional de Fomento Turístico, Alexandrina da Cunha, defendeu, ontem, em Benguela, a importância de se intensificar a divulgação, com celeridade, do potencial turístico angolano, como forma de atrair mais investidores.
Em declarações ao Jornal de Angola, a responsável reconheceu o potencial turístico do país, que continua a atrair milhares de visitantes. Como resultado do trabalho que tem sido desenvolvido, informou, as praias angolanas situadas nas províncias de Luanda, Benguela, Namibe e Cuanza-Sul, já atraem muitos turistas e praticantes do desporto náutico.
Além das praias, referiu, locais como as Quedas de Calandula, as Pedras de Pungo Andongo, a Serra Leba e a Fenda da Tundavala também já são muito faladas e visitadas. "A sua divulgação deve ser uma tarefa contínua”, pediu.
Para 2023, informou, o Instituto de Fomento Turístico, especializado em promover, quer o turismo interno, quer externo, projectou a realização e participação em feiras internacionais, para, à margem do turismo, espelhar a cultura, história e dança angolana pelo mundo.
Desenvolvimento multifacetado
O sector, explicou, vai continuar a promover acções de formações, com vista a promover um desenvolvimento multifacetado. "Estamos, também, a fazer o trabalho interno de promoção do país, com a elaboração de vídeos, materiais promocionais e manter parcerias com entidades turísticas de outros países, para capacitar os quadros do sector, por meio de acções de formação ou troca de experiências”, disse.
Alexandrina da Cunha lembrou os feitos positivos da recente visita à província de Benguela, dos embaixadores africanos acreditados em Angola, que elogiaram algumas acções feitas para melhorar o sector. "Temos muitas praias de muita qualidade e os embaixadores africanos acreditados em Angola também estão interessados em ajudar na promoção das potencialidades turísticas”, disse.
Para Benguela, explicou, pelo potencial, vão apostar mais no turismo ligado as praias. "Seleccionamos sete províncias prioritárias, onde vamos começar a trabalhar para a promoção e desenvolvimento do turismo”, garantiu.
Para a directora adjunta, há necessidade de se intensificar a divulgação do potencial turístico existente no país. "Quem desconhece um país nunca o visita”, lamentou, além de lembrar os ganhos caso, o sector tenha o tão desejado alento.
