A acção formativa é realizada entre a União Europeia e a República de Angola, no âmbito de uma cooperação bilateral no domínio do combate ao Crime de Branqueamento de Capitais. A mesma decorre numa das unidades hoteleiras de Luanda e conta com formadores nacionais e estrangeiros.
A iniciativa está integrada no Projeto de Apoio ao Fortalecimento do Sistema Nacional de Confisco de Activo em Angola”, financiado pela União Europeia, e tem como objectivo desenvolver um sistema eficaz de combate aos fluxos financeiros ilícitos e contribuir para um maior crescimento económico e redução da pobreza em Angola.
O representante da União Europeia, Paulo Simões, que falou na sessão de abertura, disse que Angola e a União Europeia assumiram compromissos internacionais estratégicos, com vista a promover políticas sustentáveis nos domínios que nesta altura estão em marcha. "Nesta conjuntura de plena actualidade destas temáticas criminais ligadas à corrupção e ao branqueamento de capitais, assumidos pelas autoridades nacionais como prioridades políticas, estas actividades têm contribuído para melhorar, significa-tivamente, a situação da Justiça de Angola e esse processo continua o seu caminho”, disse.
O representante da União Europeia sublinhou que a acção formativa vai trazer frutos importantes com impacto relevante e eficaz no funcionamento das instituições de Justiça e que este esforço coordenado e concreto visa dar respostas às necessidades identificadas no sistema.
"Este programa, como sabem, tem vindo a gozar de um prestigio crescente, fruto de um trabalho aturado e convergente por parte das autoridades nacionais ligadas à Justiça, da UNODC (agência da ONU contra as Drogas) e da União Europeia”, disse.
Uma nota de imprensa da organização refere que a formação vai permitir partilhar as melhores técnicas internacionais de combate ao branqueamento de capitais e facilitar o trabalho que as instituições governamentais angolanas têm feito, no âmbito do combate à criminalidade económica organizada. O curso, que termina amanhã, destina-se a capacitar 38 profissionais angolanos.
Fonte: JA