Política
12 Março de 2023 | 10h32

MPLA trabalha por uma Angola forte e com mais oportunidades

O MPLA vai trabalhar continuamente para que Angola seja uma grande economia, uma forte democracia e uma sociedade onde todos os angolanos tenham as mesmas oportunidades para desenvolver o seu talento.

A garantia foi deixada, ontem, na cidade do Cuito, província do Bié, pela vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, durante o acto de apresentação da agenda política do seu partido para o ano de 2023, levada ao conhecimento dos militantes, simpatizantes, amigos e sociedade em geral, e de cujo plano de actividades constam 10 eixos estratégicos para solidificar a governação.

Os 10 eixos estratégicos da agenda política do MPLA para 2023 passam por materializar, sem reservas, a realização de uma governação de qualidade, com ênfase no controlo da execução da despesa pública em prol do desenvolvimento e benefício das populações, bem como estimular e acompanhar a implementação de acções de carácter económico e social de pequeno vulto, mas que impactam directamente na melhoria de vida das populações.

"Ouvimos e interpretamos correctamente os anseios da nossa juventude, a quem prestaremos uma atenção particular”, enfatizou Luísa Damião. No sector privado, vamos apostar fortemente na criação de mais oportunidades de emprego, de auto-emprego e de sucesso no empreendedorismo. Este será o momento de abrir as  oportunidades aos nossos jovens, de incentivar a prosperidade e de promover a paz”, garantiu.

A vice-presidente do MPLA deixou claro, durante a apresentação da agenda política do partido, que a materialização dos 10 eixos estratégicos passará por um conjunto de iniciativas que vão necessitar de maior engajamento e comprometimento das altas estruturas nas acções previstas, que, avançou, devem primar mais pelo diálogo, aprofundamento da democracia, dentro do próprio MPLA, maior sentido de superação e foco da parte de todos militantes, da base ao topo.

Fazem ainda parte dos desafios da agenda política do MPLA, a aposta na melhoria da organização do partido e a sua inserção na sociedade. Assim, está prevista, também, a aproximação da governação ao cidadão, melhoria dos métodos de trabalho e de mobilização, ocupação dos jovens e mulheres, o aprofundamento da democracia interna do partido e das suas organizações sociais, resgaste do sentimento de amor ao MPLA. Luísa Damião referiu-se, igualmente, à necessidade de consolidar o compromisso com o partido, a preservação da unidade de acção, com respeito  à diversidade de pensamento e exigente missão de trabalhar mais e comunicar melhor.

A agenda política do MPLA para 2023, disse, resulta de um amplo processo interno e de avaliação profunda da realidade do país, realçando que o documento será, na verdade, um instrumento de apoio ao Executivo por si sustendo politicamente, para uma maior e melhor inserção dos angolanos na sociedade.


Mais diálogo e proximidade com a sociedade civil

Durante a apresentação do documento político que conduzirá a estratégia do MPLA em 2023, a vice-presidente Luísa Damião reiterou que a "Agenda do partido” irá impôr a necessidade de maior diálogo e proximidade com as organizações da sociedade civil,  instituições de ensino e de investigação,  associações juvenis e igrejas e outras organizações da vida social e da cidadania.

"O desafio que temos é também de aprofundarmos o espaço de diálogo quer no Parlamento, quer no espaço da comunidade e da academia, e também com os líderes e formadores de opinião no país e na diáspora”, aponta.

O êxito da "agenda política” do MPLA, disse ainda Luísa Damião, passará também pela assumpção de maior protagonismo social por parte das organizações sociais do MPLA, nomeadamente a JMPLA e a OMA, que, no seu entender, devem aprofundar a capacidade de abordagem e influência no seio do público, a fim de liderarem um amplo processo de resgate dos valores cívicos, morais e patrióticos, necessários na sociedade angolana.

Assegurou ainda que o MPLA continuará a conservar a paz, a estabilidade social e a reconciliação nacional, que para o partido que governa Angola  continuam a ser as divisas para as quais assenta o desenvolvimento ecopnómico e social do país.

"Temos em mão uma agenda política bastante auspiciosa e que desafia cada angolano, nos diferentes níveis, a tudo fazerem para a sua materialização. Pelo amor que nutrimos por Angola, devemos todos ajudar a erguer um país cada vez mais desenvolvido, democrático e mais inclusivo”, concluiu.


"Trabalhar mais e comunicar melhor”

Luísa Damião disse, durante o acto que marcou a apresentação da agenda política do MPLA para 2023, ser imperioso, para as estruturas do partido e do Executivo, passar a "trabalhar mais e comunicar melhor”, porque, no seu entender, é importante que as populações saibam o que está a ser feito em prol das comunidades.

Para tal, a segunda figura do MPLA disse ser de grande utilidade explicar aos angolanos o que o seu partido, por via do Executivo, está de facto a fazer para a sociedade, desde a inauguração e reinauguração de várias infra-estruturas sociais e económicas em todo o país, a consolidação de vários acordos e parecerias internacionais, que colocarão Angola no contexto das nações.

"Trabalhar mais exige também comunicar melhor nos tempos que hoje correm. Podemos fazer grandes ou pequenas realizações, mas se não forem comunicadas, significará para as populações que nada estamos a fazer. É neste momento que surgem os ruídos. Por isso, precisamos todos de comunicar melhor, sem ruídos e sem monólogos, dizendo ao povo o que estamos a fazer, porquê que estamos a fazer, como estamos a fazer, aonde e como”, disse.

É nesta senda, avançou, no seguimento do processo de inauguração e reinauguração de várias infra-estruturas sociais e económicas, que começaram com a reabertura da Maternidade Irene Neto, na cidade do Lubango, agora com capacidade para 120 camas e totalmente apetrechada com equipamentos de última geração, o Executivo prepara-se para entregar à sociedade o hospital para tratamento de queimaduras no bairro Neves Bendinha, em Luanda, os hospitais gerais de Viana e de Cacuaco, situados também na capital angolana; os hospitais gerais das províncias do Bengo, Cuanzas Norte e Sul e também equipamentos sanitários do género nos municípios do Luau, no Moxico, e na Ecunha, no Huambo.

Além das infra-estruturas hospitalares mencionadas, disse, estão ainda programadas para 2023 a inauguração do Aeroporto Internacional Doutor António Agostinho Neto, a entrega do Hospital Pedro Maria Tonha "Pedalé” e, ainda, a entrega à sociedade do Instituto de Anatomia Forense, assim como a conclusão do Instituto Angolano do Cancro, estruturas situadas na província de Luanda.

"Estas e outras infra-estruturas, que são colocadas à disposição da população, ao longo do mandato, reflecte de forma clara e evidente o compromisso e o comprometimento que o MPLA tem com os angolanos de Cabinda ao Cunene”, vincou Luísa Damião.

Fonte: JA