Na quarta-feira, o papa tinha pedido um cessar-fogo na Ucrânia e o início das negociações de paz.
"Faço um apelo a todos aqueles que têm autoridade sobre as nações para que se envolvam no fim do conflito, concordem com um cessar-fogo e iniciem as negociações de paz", disse o pontífice no final da audiência geral realizada no Vaticano.
"O saldo de mortos e feridos, deslocados, destruição, prejuízos económicos e sociais fala por si. O Senhor poderá perdoar tantos crimes e tanta violência?", perguntou o Papa, antes de mostrar solidariedade ao povo ucraniano, "que continua a sofrer".
O Vaticano tentou várias vezes uma mediação que foi rejeitada pela Rússia.
Numa conferência de imprensa, no regresso de sua viagem à África, o Papa reiterou a oferta de se encontrar com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e com o russo, Vladimir Putin, explicando que não se deslocou a Kyiv porque, nesta altura, não pode ir a Moscovo.