"É o lado americano, e não o lado chinês, que fornece um fluxo constante de armas para o campo de batalha", elaborou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin, citado pela CNN.
Segundo Wenbin, os "Estados Unidos da América não estão qualificados para dar lições à China", acrescentando ainda que nunca aceitariam que os norte-americanos ditassem "ou mesmo exercerem pressão sobre as relações entre a China e a Rússia".
"Quem está a apelar ao diálogo e à paz e quem está a distribuir armas e a encorajar o confronto?", questionou, lembrando que o principal responsável pela política externa chinesa assegurou, este fim de semana, que a China "sempre esteve do lado da paz e do diálogo".
Wang reforçou que a China continua a "apelar à paz e a promover conversações" para resolver o conflito na Ucrânia e que está firmemente "a desempenhar um papel construtivo na promoção do fim da escalada de guerra e do arrefecimento da situação".
O secretário de estado norte-americano, Antony Blinken, disse, no domingo, que está preocupado com o facto de Pequim estar a considerar intensificar a sua parceria com Moscovo, tendo oferecido aos militares russos "apoio letal".
Blinken levantou a questão quando se encontrou com o principal responsável pela política externa da China, Wang Yi no sábado.
Fonte: NM