Logicamente, além do rastro de destruição deixado nas sedes dos três Poderes da República, os vândalos deixaram pistas durante os actos violentos. Segundo a emissora, assim que a situação foi controlada, Peritos Criminais Federais foram às cenas dos crimes para coletar vestígios de DNA, enquanto outros analisam imagens de drones e postagens nas redes sociais.
De acordo com o G1, os drones da PF já filmavam preventivamente os terroristas, mesmo antes da invasão, para facilitar os possíveis trabalhos de identificação e punição que acabaram ocorrendo. A análise dos dados nas redes sociais foi facilitada pelos próprios golpistas, que fizeram transmissões tanto durante a convocação para os acçtos terroristas quanto durante a depredação.
Serão analisados vestígios de DNA, coletados em diversos itens pessoais abandonados pelos terroristas quando da desocupação, como armas improvisadas para depredar e destruir; câmeras de segurança, com suas imagens geradas ininterruptamente pelos circuitos internos do Palácio do Planalto, Câmara e Senado, e do Supremo Tribunal Federal (STF), e drones da Polícia Federal, que permaneceram sobrevoando a Esplanada dos Ministérios durante a movimentação dos golpistas e produziram imagens que servirão para identificar os criminosos.
O relatório em
elaboração pelos peritos da PF vai também fazer um levantamento dos
danos causados pelos perpetradores bolsonaristas nos prédios públicos
invadidos. Além de quebras de vidros e portas, os criminosos incendiaram
e usaram explosivos, sem contar o prejuízo inestimável ao patrimônio cultural, com furto e destruição de obras de arte.
Fonte: Tecmundo