Helena Chimena que falava num encontro que manteve com a classe artística da província, no quadro da jornada do 8 de Janeiro, Dia da Cultura Nacional, disse que cada um, na sua área, a sua medida e nível têm representado dignamente a província nos mais variados níveis.
A vice-governadora referiu disse que, apesar das enormes dificuldades porque passam os artistas, ainda assim tem sido possível oferecer momentos de alegria e lazer aos amantes da arte.
Por outro lado, fez saber que o governo tudo fará para responder e minimizar as preocupações que ainda afligem a classe, com principal enfoque na questão ligada com a necessidade da construção de uma sala de espetáculos.
Neste particular, afirmou que, para além das acções do governo, é importante a conjugação de esforços dos artistas, dos empresários e da sociedade de forma geral, para a contínua melhoria do sector da cultura, para que o seu racional aproveitamento contribua para o bem-estar da população.
Na sua intervenção, o director em exercício do gabinete provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, António Luís Miguel, adiantou que os empresários poderão desempenhar um papel fundamental na inserção de produtos culturais no mercado e resultar na criação de empregos, principalmente para a juventude.
Sobre a data, disse que ela é privilegiada para que os actores, artistas, agentes culturais possam apresentar a sua criatividade, sendo um momento oportuno para reforçar a unidade na diversidade.
"É hora de deixar de ser consumidor da cultura exterior e primar pela cultura local”, sublinhou, assegurando a inserção de todos os traços culturais nos meios de comunicação social.
Segundo o responsável, todas as comunidades, mesmo as minoritárias, têm também o direito de se expressar no domínio cultural.
O
sector controla nos nove municípios da província do Cuando Cubango 256
fazedores de cultura, entre músicos, grupos de teatros, de danças
tradicionais e artesãos.
Fonte: Angop