O presidente empossado foi acompanhado no domingo, na cerimónia de tomada de posse, mais especificamente na subida da rampa do Planalto, por Resistência, uma cadela rafeira que vivia nas ruas de Curitiba, bem perto da superintendência da Polícia Federal na capital paraense onde Lula cumpriu pena de prisão entre 2018 e 2019.
'Janja' acabaria por adotar a cadela, que tem cerca de cinco anos de idade, em 2018, depois de a mesma ter conquistado os corações dos militantes do PT que acampavam em frente à prisão, que tomaram conta dela até que a agora primeira-dama decidiu levá-la para casa.
"Ela ficou alguns meses na vigília, mas, como fazia muito frio em Curitiba, ela ficou doentinha, e eu falei: 'Vamos lá, Resistência, você vai pra minha casa'. Contei isso por carta para ele: 'Olha só, temos uma filha nova'. E aí o pessoal da vigília sempre falou: 'A Resistência vai subir ainda a rampa do Planalto'", contou a primeira-dama brasileira ao Fantástico, da TV Globo, em novembro.
Em 2019, quando Lula deixou Curitiba, mudou-se para São Bernardo do Campo, e com ele foi Resistência. Rapidamente o agora presidente adotou a cadelinha como "parte da família" e a mesma tornou-se um símbolo da sua aproximação ao setor da sociedade que luta pelos direitos dos animais.
Resistência não irá, no entanto, sozinha para o Palácio do Planalto, residência oficial do presidente brasileiro. Com ela estará também Paris, mais uma cadela rafeira que o casal presidencial adotou anteriormente.
Fonte: NM