Saúde
12 Dezembro de 2022 | 14h07

Casos de lepra aumentam no Huambo

Trinta e sete casos de lepra foram identificados, este ano, na província do Huambo, contra dois de 2021, informou, esta segunda-feira, o supervisor local de luta contra esta doença, Fernando Satomba.

Segundo a Angop, o responsável referiu que os casos foram diagnosticados em crianças e adultos dos municípios do Cachiungo e Huambo.

Disse que o desconhecimento dos sintomas e os sinais da doença constituem os principais factores do aumento do número de doentes nesta região do país.

Apontou as áreas próximas aos riachos dos bairros Benfica, Chiva, Fátima, Santo António e São Pedro, ambos na periferia da cidade do Huambo, como sendo as zonas de maior foco da doença.

Fernando Satomba explicou que os pacientes, quando diagnosticados com a doença, são isolados do convívio familiar durante trinta dias, para evitar o contágio, através do tratamento ambulatório nas unidades sanitárias mais próximas e, passado este prazo, cumpre a medicação diária de um ano.

Acrescentou que quando se detecta um paciente suspeito, as autoridades sanitárias entram, imediatamente, em contacto com a família, para uma pesquisa de rastreio, para saber quantos estão contaminados, por ser uma doença de fácil propagação.

Fez saber que um dos principais sintomas tem a ver com a perda da sensibilidade e o aparecimento de manchas estranhas na pele.

A Lepra é uma doença transmitida por via aérea ou externa, através da bactéria hanseníase, concentrada em zonas frias que ataca o sistema nervoso, levando o paciente a obter várias complicações, como a perda da visão, dos dedos dos membros superiores e inferiores e da sensibilidade na pele.

Casos de lepra © Fotografia por: José Cachiva (Angop)

Fonte: Angop