O fundo, de acordo com a diplomata angolana ao serviço da UA, tem em vista apoiar camponeses e famílias, vítimas de eventuais calamidades naturais e catástrofes causadas pelas alterações climáticas.
"Estamos a trabalhar para consolidar um só fundo, ao invés de termos vários”, afirmou a comissária em declarações à imprensa, na capital da Guiné Equatorial.
Sublinhou o facto de a organização ter conseguido mobilizar 1.5 mil milhões de dólares para apoiar os camponeses e famílias africanas, face à subida dos preços do trigo e óleo alimentar no mercado internacional.
A diplomata considerou fundamental que a UA trabalhe com as agências humanitárias, a fim de se alcançar o que chamou "soberania alimentar no nosso continente”.
Sexta-feira (27), Malabo acolhe a Cimeira Humanitária e de Doadores, um evento que vai analisar a actual situação de África neste domínio.
Para sábado (28) está prevista, igualmente, em Malabo, a Conferência da UA sobre o Terrorismo e Mudança Inconstitucional de Governo em África.
O
evento de sábado foi proposto pelo Presidente angolano, João
Lourenço, numa cimeira da organização continental realizada em Fevereiro
último, na Etiópia, tendo acolhido a aceitação das lideranças
africanas.
Fonte: ANGOP