O evento decorre até ao dia
22 deste mês e Angola está presente com uma delegação multissectorial liderada
pelo ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, e que integra o
embaixador extraordinário e plenipotenciário da República de Angola em Espanha
e não residente no Principado de Andorra, José Luís de Matos Agostinho, a
governadora de Luanda, Ana Paula de Carvalho, o secretário de Estado do
Comércio, Amadeu Leitão Nunes e o vice-governador do Huambo para o Sector
Político, Económico e Social, Francisco Kata, entre outros quadros.
Durante o evento serão
revistos os desafios actuais do sector exportador, realçando a importância de
incorporar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável no
tecido das empresas, para fazer uma rota de internacionalização sustentável,
bem como a abordagem de conteúdos sobre a situação actual da Ibero-América para
o comércio e o investimento empresarial, conceitos dos sectores financeiro,
logístico, turismo, digitalização e transformação digital, fundos europeus e
parceria empresarial para a internacionalização.
Temas como a situação de
África para o desenvolvimento empresarial, as oportunidades para as empresas
espanholas no continente e visão das empresas espanholas que triunfam em África
foram salientados na mesa redonda inicial. Durante o evento, representantes da
economia espanhola apresentaram vários planos de estratégia para uma maior
aproximação com países africanos, como o investimento em universidades
africanas e a fundação da Associação de Mulheres por África, com a função de
criar um grupo de mulheres empresárias africanas no Quénia e em Marrocos, para,
posteriormente, serem lançadas no mercado empresarial mundial, sendo este um
projecto que tem como directora-geral Teresa Langle De Paz.
Marta Blanco Quesada, presidente da CEOE internacional, abordou os estereótipos criados às empresas africanas, por falta conhecimento do continente em si, que dificulta a expansão dos negócios, e Ana De Vicente Lancho, representante do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, apresentou uma outra perspectiva que facilita a aproximação de empresários ao interesse em investir em África, por ter o índice mais alto de jovens a nível mundial, o que é tido como uma mais-valia para qualquer empreendedor.
Fonte: JA