Em comunicado de imprensa, a empresa norte-americana explicou que está "em processo de avaliação da eficácia da sua vacina contra a covid-19 contra variantes", incluindo a Ómicron.
o grupo farmacêutico está "a trabalhar numa vacina mais específica para a variante Ómicron, que a irá desenvolver se necessário", noticia a agência AFP.
A J&J salientou, no entanto, que "continua confiante" na resposta imunológica da sua atual vacina de toma única contra as variantes.
O laboratório acrescentou que pode iniciar "rapidamente" os ensaios clínicos caso seja necessário, garantiu o responsável pela investigação, Mathai Mammen.
A farmacêutica Pfizer já começou a desenvolver uma nova versão da sua vacina contra a covid-19 visando especificamente a nova variante Ómicron, caso a atual vacina não seja suficientemente eficaz para a combater, adiantou também na segunda-feira o seu presidente.
"Há ainda muitas incertezas" em redor da nova variante detetada na África do Sul e declarada "preocupante" pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sublinhou o presidente da Pfizer, Albert Bourla em entrevista à cadeia televisiva norte-americana CNBC, citada pela AFP.
O medicamento contra a covid-19 desenvolvido pela Pfizer para tratar a doença, que demonstrou eficácia de 89% contra hospitalizações e mortes durante os ensaios clínicos, também foi desenvolvido com a ideia de que pudessem surgir mutações do vírus, referiu Albert Bourla.
"Estou muito, muito confiante na capacidade [do medicamento] contra todas as mutações, incluindo a Ómicron]", frisou.
JÁ a Pfizer diz que "há ainda muitas incertezas" em redor da nova variante detetada na África do Sul e declarada "preocupante" pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sublinhou o presidente da Pfizer, Albert Bourla em entrevista à cadeia televisiva norte-americana CNBC, citada pela AFP.
"Saberemos o essencial do que há a saber dentro de algumas semanas", disse.
O responsável referiu que é, para já, necessário testar a eficácia das vacinas atuais contra a variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, mas adiantou que já há trabalho a ser desenvolvido para uma atualização da vacina.
"Se a vacina proteger menos e tenhamos necessidade de criar uma nova vacina, começámos a trabalhar nisso na sexta-feira, fizemos o nosso primeiro modelo de ADN, que é a primeira etapa de desenvolvimento duma nova vacina", explicou Bourla.
A Pfizer já criou anteriormente duas novas versões da sua vacina em menos de 100 dias, contra as variantes Delta e Beta, que acabaram por não ser utilizadas.
Caso seja necessário, "em 95 dias teremos a nova vacina" contra a Ómicron, disse.
O grupo farmacêutico tem capacidade para produzir, caso necessário, quatro mil milhões de doses no próximo ano, acrescentou Bourla.
O laboratório Moderna, que também produziu uma vacina contra a covid-19 assente na tecnologia de Rna mensageiro, anunciou na sexta-feira a intenção de desenvolver uma dose de reforço especificamente contra a Ómicron.
O presidente da Pfizer garantiu estar "muito confiante" na vacina atualmente em distribuição, "porque conseguimos a dosagem correta desde o início".
O comprimido anti-covid desenvolvido pela Pfizer para tratar a doença, que demonstrou uma eficácia de 89% contra hospitalizações e mortes em ensaios clínicos, foi desenvolvido tendo presente a ideia de que as mutações do vírus iriam aparecer, revelou ainda Albert Bourla.
"Estou bastante confiante na capacidade de o medicamento funcionar contra todas as mutações, o que inclui a Ómicron", afirmou, acrescentando que "a situação é diferente" quando há um tratamento que permite reduzir de dez para um o número de pessoas que têm que ser hospitalizadas.