Segundo o director do Gabinete Provincial da Educação, José Luís Amélia, abordado pela ANGOP, os actuais quatro mil e 482 docentes disponíveis, distribuídos a nível dos seis municípios da região, são insuficientes.
O responsável considerou irrisória a quota de 169 vagas para o recrutamento de novos professores atribuída à província pelo ministério de tutela, no presente concurso público.
Esclareceu que o baixo índice de execução física das escolas inseridas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), cuja região inaugurou apenas três das 12 instituições de ensino previstas esteve na base das poucas vagas atribuídas ao Zaire.
Por outro lado, José Luís Amélia queixou-se pelo facto de a província estar a servir de "trampolim” para cidadãos oriundos de outras regiões do país ingressarem na função pública, mais concretamente no sector da educação.
Justificou que, alguns destes candidatos, duma vez admitidos, nem cumprem o período probatório exigido, solicitando transferência para as respectivas áreas de origem, deixando lacunas nas escolas onde foram colocados.
Outra razão para as necessidades actuais em termos de professores, segundo a fonte, tem a ver com a desistência, reforma e falecimento de alguns docentes deixando muitas vagas por preencher.
Quanto ao concurso público, o director da educação do Zaire avançou que as 169 vagas foram distribuídas pelos seis municípios, sendo 42 para Mbanza Kongo, 41 para o Soyo, Cuimba (24), Nzeto (22), Nóqui (21) e Tomboco, com 19 vagas.Fonte: ANGOP