Angola recebeu terça-feira (16) 750 mil doses da Pfizer, uma doação do governo norte-americano que, com este lote, perfaz um somatório total, até aqui, de quatro milhões doses de vacinas contra a Covid-19, confirmou o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, que testemunhou a chegada no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda.
Em declarações à imprensa, o responsável destacou as boas relações entre os dois países salientando que demonstra que o governo norte-americano está engajado na luta contra a pandemia da Covid-19 em Angola. "Nessa altura cabe ao cidadão dirigir-se aos postos de vacinação", lembrou.
Franco Mufinda referiu que Angola é um dos poucos países que dentro do seu plano de vacinação contra a Covid-19 está a administrar cinco tipos de vacinas todas validadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para Franco Mufinda, a Pfizer, AstraZeneca, Johnson & Johnson, Sinovac e a Sputnik V são cinco as vacinas já ministradas em Angola a um núme-ro acima dos oito milhões de pessoas, recordou.
O encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA em Angola, Gregory Segas disse que o seu governo está a cumprir a sua promessa de ajudar a vencer a pandemia da Covid-19 em Angola e no mundo.
A doação de 4 milhões de vacinas, referiu o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA, faz parte dos esforços globais do governo Biden-Harris, na oferta de 25 milhões de doses para o continente africano, nun total de 80 milhões a distribuir por todo o mundo.
Desde o início da campanha de vacinação em Angola, os EUA forneceram mais de oito milhões de dólares para abrandar a propagação do vírus, e reforçar a capacidade de vigilância da doença.
Terceira dose a partir do próximo ano
Os idosos e profissionais com alta exposição no país começam a receber a terceira dose da vacina contra a Covid-19, em Janeiro de 2022, bem como a inclusão das crianças na vacinação a partir dos 12 anos.
Segundo a directora Nacional de Saúde Pública, Helga Freitas, a partir de 16 Novembro até Janeiro de 2022 estão asseguradas vacinas para toda a população elegível.
Nesta altura, disse, o país conta com uma cobertura de 36 por cento na primeira dose e 14 por cento na segunda dose, "o que é bastante animador”.
"Logo que consigamos alcançar 90 por cento da população elegível passaremos para uma outra estratégia que é manter a vacinação a nível das unidades sanitárias com o objectivo de reduzir custos ao Estado”, avançou a directora Nacional de Saúde Pública.
Fonte: JA