O acordo do divórcio obedecia a um contrato de separação, que não é público, esclarece a CNN — fica por saber como será dividida uma das maiores fortunas do mundo. À exceção de que nem Bill nem Melinda vão ter de pagar pensão de alimentos, não se conhecem quaisquer detalhes financeiros da separação. De acordo com a Forbes, poucos meses antes do divórcio Bill Gates era a quarta pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna avaliada em 130,5 mil milhões de dólares (cerca de 107 mil milhões de euros). Sabe-se também que Melinda French Gates não planeia mudar o nome, isto de acordo com documentos legais.
Bill e Melinda, que estão à frente da fundação de filantropia "Bill and Melinda Gates Foundation”, afirmaram em maio, aquando do anúncio de separação, que iam continuar a trabalhar juntos. No entanto, a dupla ficará à experiência durante um período de dois anos, de maneira a determinar se ambos conseguem trabalhar em conjunto e de forma eficaz. Na eventualidade de tal não ser possível, será Melinda a deixar a fundação, recebendo fundos do ex-marido para continuar o seu trabalho a solo.
Após a notícia da separação surgiram relatos de que Bill Gates terá saído do conselho de administração da Microsoft — em março de 2020 — devido uma relação com uma funcionária da empresa. Na altura, o bilionário justificou a saída da empresa para se dedicar a "prioridades filantrópicas”, mas, de acordo uma investigação do The Wall Street Journal, Bill Gates renunciou ao cargo antes que se conhecessem as conclusões de um inquérito destinado a averiguar o alegado relacionamento. Uma porta-voz de Bill Gates confirmou ao jornal que houve um "caso há quase 20 anos”, mas que acabou "amigavelmente”, descartando ainda que a decisão de abandonar o conselho estivesse relacionada com este assunto.
Além deste relacionamento, e segundo
apontou o The New York Times, outras seis antigas e atuais funcionárias
da Microsoft e da fundação acusaram o milionário de as assediar. Ao jornal, um porta-voz do bilionário norte-americano diria que muitas dessas alegações não correspondiam à verade.
Fonte: Observador