Política
26 Maio de 2021 | 19h14

Emmanuel Macron pode visitar Angola este ano

O Presidente da República francesa, Emmanuel Macron, poderá visitar Angola no decurso deste ano, informou esta quarta-feira o embaixador daquele país europeu em Angola, Daniel Vosgien.

O diplomata, que não avançou uma data específica para a visita, falava à imprensa, no final da audiência que lhe foi concedida pelo presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

"O Presidente Emmanuel Macron tem a intenção de cumprir uma visita a Angola, que se pode realizar este ano de 2021, apesar de não sabermos quando exactamente", assinalou.

Informou que os dois países mantêm uma relação muito positiva, alicerçada ainda mais com a visita do Presidente João Lourenço a Paris, realizada este mês, onde participou na Cimeira Internacional sobre o financiamento das economias africanas.

À margem desta Cimeira, o Chefe de Estado angolano manteve um encontro com o homólogo francês, Emmanuel Macron, com quem abordou questões sobre a cooperação bilateral.

O diplomata disse ter informado ao seu interlocutor a missão e estratégia da cooperação bilateral nos vários domínios, em especial dos projectos e investimentos franceses em Angola e da cooperação educativa e linguística.

Acreditado no país a 15 de Dezembro de 2020, Daniel Vosgien é diplomata desde 1994. Já exerceu as mesmas funções na Alemanha, Suíça e em Portugal.

Angola e França estabeleceram relações diplomáticas a 17 de Fevereiro de 1976. Em 1982, os dois países assinaram um Acordo Geral de Cooperação.

Ambos os países possuem, igualmente, relações de cooperação política, económica e cultural em diversas áreas.

A cooperação entre os dois Estados conheceu novos desenvolvimentos, depois da visita oficial do Presidente João Lourenço àquele país europeu, a 28 de Maio de 2018.

As exportações de petróleo de Angola para França rondam os 400 milhões de dólares americanos.

Paralelamente a este facto, a França tem uma posição forte em Angola, onde opera com mais de 70 empresas que garantem mais de 10 mil empregos fixos.

Fonte: Angop