Política
07 Maio de 2021 | 14h10

MPLA propõe candidata à provedora de justiça

O Grupo Parlamentar do MPLA propôs, esta sexta-feira, a jurista Florbela Araújo para Provedora de Justiça, em substituição de Carlos Alberto Ferreira Pinto, que exercia o cargo desde Janeiro de 2018.

Para o cargo de Provedor de Justiça adjunto, o MPLA indicou o jurista Aguinaldo Guedes da Costa Cristóvão, cargo exercido até agora por Florbela Araújo, que já foi assessora jurídica do Presidente da República.

O relatório parecer conjunto e a respectiva resolução, que aprova as duas propostas, foram apreciados e votados pelas I e IV comissões da Assembleia Nacional e serão submetidos ao plenário do Parlamento para votação final global, em data a indicar.

Carlos Alberto Ferreira Pinto apresentou, recentemente, a sua renúncia ao presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, evocando razões pessoais.

O Provedor de Justiça é uma entidade pública independente, que tem por objecto a defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, assegurando, através de meios informais, a justiça e a legalidade da actividade da Administração Pública.

É uma espécie de defensor do povo na administração pública, procurando corrigir os erros detectados ou denunciados, ocorridos na actividade da administração pública, embora não disponha de força legal coerciva para o fazer, usando apenas de persuasão e lógica.

O Provedor de Justiça é eleito pela Assembleia Nacional, para um mandato de cinco anos, renovável apenas uma vez, por deliberação da maioria absoluta dos deputados em efectividade de funções.

 

 

Florbela Araújo, Provedora de Justiça adjunta © Fotografia por: Francisco Miúdo

Fonte: ANGOP