Saúde
12 Abril de 2021 | 19h44

Vacinas chinesas pouco eficazes, reconhece CDC chinês - Angola recebeu oferta de 200 mil doses da Sinopahrm

O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) da China, organismo oficial responsável pela segurança do programa de vacinação, admitiu que as vacinas fabricadas no país, pela Sinopharm, das quais Angola recebeu 200 mil doses como doação, têm uma eficácia muito baixa.

Face a esta constatação, numa rara declaração oficial deste teor, o director do CDC chinês, Gao Fu, já veio admitir que a solução, de forma a minorar este problema, poderá ser a mistura de componentes da vacina chinesa com componentes de outros imunizantes existentes.

Esta confissão surge numa altura em que a China já distribuiu largas dezenas de milhões de doses em todo o mundo e em alguns países, como o Brasil, a vacina da farmacêutica chinesa Sinopharm é mesmo a principal arma do arsenal de vacinação nacional, sendo mesmo produzida localmente pelo Instituto Butantan

Também Angola faz parte da lista de países que contam com a vacina chinesa no seu programa nacional de vacinação, tendo, a 25 de Março, recebido 200 mil doses como oferta da China no âmbito da cooperação bilateral, tendo estas sido destinadas a três províncias, como a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, anunciou na ocasião.

Segundo revela a imprensa brasileira, onde primeiro foi detectada a baixa eficácia desta vacina, este imunizante apresenta uma taxa de efectividade de 50,4, apenas 4 décimas acima da taxa considerada válida pelos parâmetros em uso pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Fonte: NJ