Saúde
01 Abril de 2021 | 19h33

Primeira dama doa bens ao Hospital Geral de Luanda

A primeira-dama da República de Angola, Ana Dias Lourenço, entregou esta quinta-feira, em Luanda, bens diversos à Pediatria do Hospital Geral de Luanda.

No âmbito da plataforma "Roda do Amor” e associando-se ao esforço do Governo para a promoção da igualdade e equidade dos direitos das crianças, o gabinete da primeira-dama entregou, designadamente, fraldas descartáveis, toalhitas, produtos de higiene oral e corporal, bem como leite e papas, para utilização semestral.

Esta doação é a terceira parcela de bens entregues à unidade pediátrica do Hospital Geral de Luanda. A primeira foi em 2018 e a segunda em 2019.

Segundo Ana Dias Lourenço, o apoio à unidade pediátrica do Hospital Geral de Luanda resulta da colaboração do seu gabinete com parceiros que resolveram aderir à plataforma "Roda do Amor”.    

"Este apoio só é possível graças ao apoio dos nossos parceiros, através das suas empresas que, desde 2018, manifestaram disponibilidade para dar o necessário a estas crianças”, referiu.

Neste sentido, a primeira-dama apelou mais dedicação à direcção do hospital, empenho e responsabilidade no tratamento das crianças.

Por sua vez, o director do Hospital Geral de Luanda, Carlos Zeca, referiu que os apoios disponibilizados beneficiaram 22 mil e 942 petizes, no âmbito do projecto solidário "Roda do Amor”, que permitiu recuperar, igualmente, 511 pacientes de má nutrição.

Acrescentou que o hospital recebe, desde 2018, suplementos alimentares e diversos produtos de higiene, roupas de cama, vestuários para os doentes, fraldas descartáveis e brinquedos.

A nível do atendimento ambulatório, Carlos Zeca disse que a malária lidera a lista de ocorrências e a taxa diária de internamento ronda entre os 40 e 60 casos, considerando preocupante a chegada tardia dos pacientes ao banco de urgência do hospital.

Em relação à assistência médica e medicamentosa, o director afirmou que existem condições de atendimento e fármacos.
Durante o primeiro trimestre de 2021, a unidade hospitalar registou uma taxa de mortalidade de 0.1 por cento, cifra inferior em relação ao mesmo período de 2020, em que registou uma taxa de 0.8 por cento.

A malária continua a liderar a lista das causas de morte do Hospital Geral de Luanda, que tem 60 por cento do seu internamento reservado à unidade pediátrica, cuja capacidade é de 219 camas e 12 incubadoras. Atende crianças desde a nascença, adolescência até aos 14 anos de idade (dos zero aos 14 anos).

Fonte: Angop