O sindicalista, que falava à ANGOP, denunciou a existência de muitas escolas no Cuanza Sul cujas carteiras, janelas, lavabos e outros equipamentos foram vandalizadas.
Para Manuel Joaquim Calumbo, urge a necessidade de as escolas, pais, encarregados de educação, Polícia Nacional e a direcção municipal da educação unirem esforço para a preservação do bem público.
Na zona periférica da cidade do Sumbe instituições como o Complexo escolar Soba Mulemba, localizado na comunidade da Ngunza (Salinas), estão sem portas, janelas e carteiras, obrigando a que 1.180 alunos estudam em condições precárias.
"Não temos carteiras, não temos quadro de escrever, os vidros das janelas foram quebrados (….) não há segurança para se colocar o mobiliário sob pena de serem novamente vandalizadas”, disse o seu director Joaquim Capapelo, acrescentando que " as autoridades locais estão ao corrente da situação”.
O complexo tem 28 salas com um universo de três mil 560 alunos do primário e 1º ciclo.
Na mesma situação está o complexo «28 de Agosto, localizado na zona do Pindo, com 29 salas de aula, 65 professores e quatro mil 328 alunos.
O subdirector pedagógico da instituição, Menezes Soma, avançou que foram vandalizadas os lavabos construídos para assegurar o processo de lavagem das mãos no âmbito das acções de combate e prevenção contra a Covid-19.
"Arrancaram as torneiras todas e danificaram a tubagem com a comparticipação de alguns alunos”, rematou.
A escola leva a cabo aulas de sensibilização dos alunos, bem como a recolha de carteiras com ajuda das autoridades tradicionais.
A repartição Municipal da Educação avança que a protecção das escolas passa pelo enquadramento de seguranças escolares, o reforço do policiamento junto das unidades escolares, o comprometimento da comunidade com as escolas e a cultura de denúncia.
O sector da educação no Cuanza Sul conta com mais de 11 mil 180 professores, 1.960 salas de aula com mais de 140 mil alunos matriculados.
Fonte: Angop