Ao contrário do primeiro processo, vários congressistas republicanos viraram-se desta vez contra Trump:
"O papel do presidente nesta insurreição é inegável. Tanto nas redes sociais, no dia seis de janeiro, como no discurso que fez nesse dia, promoveu teorias sem fundamento e criou um ambiente incendiário de desinformação e divisões", disse John Katko, congressista republicano de Nova Iorque.
Outros republicanos mantiveram-se fiéis ao presidente. Diz Jim Jordan, do Ohio: "Temos de nos focar em unir esta nação. Em vez disso, os democratas querem impugnar o presidente por uma segunda vez, a uma semana de deixar o cargo. Porquê? Por questões políticas e por quererem boicotar o presidente".
A impugnação de Trump vai passar também pelo Senado, mas
só depois de Joe Biden assumir a presidência no dia 20.
Trump publicou um vídeo em que condena a violência, mas não fala do processo de impugnação.
"Condeno, sem reservas, a violência a que assistimos na semana passada. A violência e o vandalismo não podem ter lugar no nosso país nem no nosso movimento. Fazer da América de novo um grande país tem a ver com defender o Estado de Direito, apoiar os homens e mulheres das forças de segurança e e os valores sagrados e tradições deste país", disse.
Em contagem decrescente para a cerimónia do dia 20, a Guarda Nacional está mobilizada. 20 mil efetivos vão estar de serviço, o que faz com que Washington comece a parecer uma cidade-fortaleza.
Fonte: Euronews